segunda-feira, 24 de maio de 2010

A INTERNET AO SERVIÇO DA CULTURA

Este museu é um espaço dedicado às diversas fontes de energia, com particular relevo para as energias renováveis, mas também tem como objectivo informar o visitante acerca dos cientistas que mais contribuíram para as descobertas e desenvolvimento dos fenómenos da electricidade, ao poder apreciar as maquetas sobre todo o processo de produção, transporte e distribuição de electricidade, num núcleo que permite conhecer experimentalmente alguns fenómenos eléctricos. O museu também dispõe de um Serviço Educativo que organiza visitas guiadas e sessões experimentais para as escolas dos ensinos básico e secundário.

O website oferece aos seus utilizadores a possibilidade de saberem tudo sobre a energia, desde os riscos que a electricidade coloca à saúde, a tudo o que ela nos pode trazer de bom. Inclui ainda visitas virtuais a todo o museu a 360º. Este site permite também saber a localização deste museu, os horários das visitas, os seus conteúdos e a compra de bilhetes online.


Se eu avaliasse este website de 0 a 10, classificava-o com nota 8. O motivo para não lhe dar nota 10 é porque não se pode visitar o museu online com videos panorâmicos. Para mim é muito importante que se possa ver um pouco do que o museu nos oferece.
A internet está cada vez mais ao serviço dos museus porque as tecnologias de informação e comunicação são cada vez mais utilizadas pelas instituições culturais, nomeadamente pelos museus. Estas têm repercussões quer para a gestão interna do próprio museu quer para a sua projecção externa; neste último caso as páginas Web desempenham um papel fundamental. Partindo da observação e análise das páginas Web dos museus nacionais portugueses é possível constatar que a sua presença na www é heterogénea, disponibilizando informações, conteúdo e recursos muito diversificados, variando em quantidade, grau de aprofundamento e diversidade, aproveitando em maior ou menor grau as potencialidades da internet e reflectindo uma concepção teórica de relação museu – internet.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O meu destino de férias é o Brasil.

O Brasil é o maior país da América Latina. Cobrindo quase metade (47,3%) da América do Sul, ocupa uma área de 8.547.403,5 quilómetros quadrados. É o quinto maior país do mundo, depois do Canadá, da Federação Russa, da China e dos Estados Unidos.
Excepto pelas suas ilhas, o Brasil é constituído por uma única e contínua extensão territorial. A linha do Equador passa pela região Norte do País, perto de Macapá, no Estado do Amapá; o Trópico de Capricórnio corta o País ao Sul, perto da cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo.
A extensão do Brasil no sentido Leste - Oeste (4.319,4 quilómetros) é quase equivalente à sua maior distância no sentido Norte-Sul (4.394,7 quilómetros). O País faz fronteira com a Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia, ao Norte; Uruguai e Argentina, ao Sul; e Paraguai, Bolívia e Peru, a Oeste.
O Equador e o Chile são os dois únicos países do continente sul-americano que não fazem fronteira com o Brasil. O Oceano Atlântico estende-se ao longo da costa Leste do País, oferecendo 8,5 mil quilómetros de orla marítima.
A diversidade é a marca do Brasil. Em quinhentos anos de história, construiu-se uma nação formada por vários povos, dona de uma cultura variada e de um vasto território, actualmente dividido em 26 estados, um distrito federal e 5563 municípios.
Sendo uma democracia, o exercício do poder é atribuído a órgãos distintos e independentes, cada qual com uma função, prevendo-se ainda um sistema de controlo entre eles, de modo que nenhum possa agir em desacordo com as leis e a Constituição.
A geografia do País mostra uma forte concentração das actividades económicas e da população sobre uma parcela menor do espaço brasileiro, factores que influenciam na concentração da renda e da riqueza e na exclusão social. Interferir nesse cenário e construir um país de oportunidades iguais são os desafios que fundamentam o exercício da cidadania e as políticas públicas.
Do Norte ao Sul, o litoral brasileiro é sinónimo de praia, sol e céu azul durante o ano inteiro. Torna-se até difícil escolher. Algumas possuem grandes hotéis e restaurantes, enquanto outras são praticamente desertas. Algumas surgem por entre dunas e gigantescas falésias.
Outras estendem-se até onde a vista alcança. As do arquipélago de Fernando de Noronha - Património Natural da Humanidade – com as suas águas cristalinas, encontram-se entre as mais espectaculares do mundo.

A VIAGEM
A partida de Lisboa é no dia 31 de Julho e a chegada é no dia 14 de Agosto. Somos duas pessoas e vamos viajar pela TAP. O preço da viagem é de 2874.94 euros.
Vou ficar hospedado no Hotel Holiday Inn, que fica situado na Avenida Historiador Raimundo, em Fortaleza. Situado no Nordeste do Brasil, o Holiday Inn Hotel tem o privilégio de se localizar numa maravilhosa orla da Praia de Iracema. Com fácil acesso às excelentes lojas de Fortaleza, o hotel Holiday Inn fica a apenas 15 minutos de carro do aeroporto Pinto Martins, tornando-se assim a escolha certa tanto para negócios como lazer.
Os hóspedes do Holiday Inn Fortaleza Hotel têm acesso a uma área de estacionamento privado, dois restaurantes, salas de reuniões, sauna e piscina exterior.





Uma das vistas do Hotel Holiday Inn.


A estadia no hotel vai custar 4726.40 reais (em euros são 2067.64).

O preço de cada refeição no restaurante Viva La Vaca fica em 4.80 euros, que são 10.99 reais. Para duas pessoas fica em 19.20 por dia, em duas refeições, e no total de 14 dias vamos gastar 268.80 euros em 28 refeições.


Custo total da viagem a fortaleza: 7870.14 euros.

RAZÕES DA MINHA ESCOLHA

Escolhi Fortaleza porque sempre quis conhecer o Brasil pelas fabulosas praias que lá existem. Adoramos praia e como aqui não há sol nem calor no Inverno, vamos passar as férias no Brasil, onde há sol o ano inteiro. O meu primeiro contacto com o Brasil chegou através das telenovelas onde se vêem as imagens lindas daquelas praias.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

IMPACTO CAUSADO PELAS IMAGENS

Walter Astrada

Escolhi esta imagem porque ilustra como as pessoas lutam pelo que querem ou acham que não está bem. Neste caso tal aconteceu numa tentativa de depor o seu presidente em Madagascar.

Esta imagem faz com que as pessoas fiquem a admirar a luta de um povo e provoca um impacto muito forte a quem a vê. Torna-se quase obrigatório ler um artigo onde uma imagem como esta aparece.

No mundo actual as imagens têm muito mais poder que qualquer texto. A grande maioria dos cidadãos lê um artigo pelo impacto que as imagens lhe causam. Quanto mais chocante for a imagem mais interesse desperta nos leitores.
Imagem retirada daqui

segunda-feira, 1 de março de 2010

IMPACTO CULTURAL PROVOCADO PELA MOBILIDADE

Neste trabalho vou falar sobre mim próprio, pois nasci nas Caldas da Rainha mas vivo numa aldeia pequena no concelho de Peniche, e neste momento resido em Lisboa desde há 3 anos.
Vivo numa pequena aldeia que neste momento frequento apenas aos fins-de-semana devido a ter migrado para Lisboa. No meu caso o objectivo em migrar foi ingressar no regime militar. Quando entrei para o exército passei 3 meses na Serra da Carregueira onde completei a minha recruta. Lá fiz grandes amigos e com a convivência diária com 2 deles, um do Norte e o outro do Sul, a minha maneira de falar alterou-se. As pessoas da zona Oeste têm uma maneira de falar muito especial, dizem “mê pai” ou “nha mãe”. Para estes meus amigos era engraçado falar comigo e até me chamavam saloio. A minha maneira de falar alterou-se e hoje já falo mais correctamente mas mesmo assim, pela convivência que eu tenho com pessoas de Portugal inteiro, existem pessoas que quando conversam comigo, ficam sem saber se eu sou do Norte ou do Sul, e na realidade sou da zona Oeste.
Ao mudar-me para Lisboa a minha maneira de pensar e agir mudou. Antes de eu decidir dar o nome para o exército eu pensava que nunca iria querer vir para Lisboa pelo facto da confusão e do stress enorme que na minha terra não existem. Hoje em dia gosto muito da minha terra, mas também gosto de estar em Lisboa.
A minha maneira de pensar alterou-se muito pelo facto de ver pessoas todos os dias que não conheço, umas completamente diferentes das outras tanto na maneira de se vestirem como na maneira de agirem. Hoje em dia quando venho a Lisboa e trago algum amigo meu que está apenas habituado ao meio rural, ele fica espantado e não para de olhar e por vezes até mandar piropos às pessoas que vê na rua. O simples facto de ver um mendigo na rua já é caso para um olhar surpreendido de uma pessoa do meio rural. Eu já fui assim.
Neste momento, após todo este tempo em Lisboa, tenho uma mentalidade muito mais aberta e já não me faz confusão nenhuma cá estar nem lidar com estas diferenças todas porque já estou habituado. O simples facto de sair de casa dos meus país e passar a viver em Lisboa tornou-me uma pessoa muito mais responsável, porque sei que aqui estou por minha conta.
O facto de ter migrado para Lisboa fez-me muito bem. Considero muito bom conhecer sítios novos e principalmente conhecer pessoas diferentes, porque isso faz-nos mudar a nossa maneira de pensar e agir porque há sempre algo de bom a acrescentar ao que pensamos e sentimos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

UFCD 6 - CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE

A VIAGEM DA LINGUA PORTUGUESA PELO MUNDO



A língua portuguesa tem uma das histórias mais fascinantes entre as línguas de origem europeia. Em consequência das navegações portuguesas nos séculos XV e XVI, tornou-se um dos poucos idiomas presentes na África, América, Ásia e Europa, sendo falado por mais de 200 milhões de pessoas.
Além de Portugal e do Brasil, são seis os restantes países que têm o Português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor.





A LÍNGUA PORTUGUESA EM MOÇAMBIQUE

A chegada dos primeiros portugueses a Moçambique data de finais do século XV e 1498 é o ano da chegada de Vasco da Gama a Moçambique, podendo dizer-se que, a partir desta data, estão lançadas as bases histórico-sociais para o uso do Português nesta região do globo.
Contudo, a forma como foi conduzido o processo de colonização pela potência colonial teve como principal consequência que só no início do século XX esta língua se torna um efectivo meio de comunicação para algumas camadas da população moçambicana.

O Português começou a tornar-se uma língua franca na costa ocidental de África na segunda metade do século XV, e, no século XVII, estava no seu auge na chamada “Colónia do Cabo” (África do Sul). No século XVIII, começa a dar gradualmente lugar a outras línguas, tornando-se uma “língua moribunda” nesta região no século XIX.
No que diz mais particularmente respeito a Moçambique, Newitt refere que durante os séculos XVI e XVII, a presença portuguesa se fez sentir no litoral de Moçambique, assim como ao longo do vale do Zambeze, em Sofala e Tete, sobretudo através da actividade comercial, o principal motor dos contactos estabelecidos entre os portugueses e a população local.




Para mim a chegada da língua portuguesa a Moçambique foi muito importante porque para Portugal tornou-se mais fácil a extracção de matérias-primas nesse país. Por outro lado houve uma troca de cultura entre estes dois povos e podemos ter essa noção no dia-a-dia quando vemos muitos portugueses que são descendentes de moçambicanos e moçambicanos que são descendentes de portugueses. Podemos ver também a importância da língua portuguesa naquele país lendo livros de escritores moçambicanos que conseguem conciliar as duas referências culturais, como por exemplo Mia Couto, que escreve os seus livros num português que resulta da sua cultura moçambicana.

Fontes da pesquisa, AQUI, AQUI e AQUI